sábado, 20 de dezembro de 2014

Visita de estudo a Ceará-Mirim


No dia 18 de novembro, fizemos uma viagem  de estudo à cidade de Ceará-Mirim, com o intuito de conhecer in loco a história da região, terra de poetas e escritores, entre eles a memorialista Magdalena Antunes e o poeta Franklin Jorge. Ao chegar à prefeitura, fomos recepcionados pelo barão e pela baronesa de Ceará-Mirim, nossos guias na visita pela cidade e pelos canaviais, região onde ficam os antigos engenhos. Nas proximidades da prefeitura encontra-se a antiga casa do barão, o mercado público, a casa de seu filho, que fica em frente ao mercado, e a casa de cadeia, situada atrás do mercado. Em seguida, fomos visitar a Igreja Matriz, a maior igreja católica do Estado. No decorrer da viagem, conhecemos vários antigos engenhos, hoje abandonados, em ruínas, e alguns, conservados, entre eles, o Verde-nasce. O engenho Guaporé, pertencente ao Barão de Ceará-Mirim, está completamente abandonado e esquecido pelo poder público. O engenho Mucuripe permanece com todo o seu maquinário e possuí as maiores chaminés da região. As ruínas do engenho Cruzeiro, que foi o maior engenho da região, encontram-se encobertas parcialmente por terra e areia. Vimos as ruínas do Oiteiro, engenho onde a escritora Madgalena Antunes passou a infância e que dá nome ao livro de memórias de sinhá moça. Os engenhos foram, durante o século XIX e início do XX, a maior fonte da economia do Estado, respondendo por de 90% da economia norte-rio-grandense. 

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