O escritor Lívio Oliviera esteve na UNP
para participar do Encontro com Escritores, evento mensal promovido pelo PET. Poeta,
escritor e advogado, Lívio conta como se apaixonou pela poesia e fala do quão é
importante haver o reconhecimento a jovens escritores.
PET: Você é poeta, escritor, professor, advogado, o
que mais predomina em Lívio Oliveira?
Lívio: Como todo ser humano sou múltiplo, tenho múltiplos desejos e anseios, divido a vida em advocacia pública e a literatura, usando a palavra nos dois ofícios, uma por “ganha-pão” e pela outra eu tenho minha verdadeira paixão. Tento organizar o tempo para fluir tudo com disciplina.
PET: Como se deu o seu contato com a literatura?
Lívio: Foram muitos momentos. O mais importante foi, aos sete anos, quando descobri a pequena biblioteca do meu pai, aquilo era um mundo. Na adolescência, quando descobri Fernando Sabino, as crônicas de Carlos Drummond, Raquel de Queiros, Monteiro Lobato. Depois veio a poesia com Augusto dos Anjos e fui conhecendo outros poetas, pois sou um leitor inquieto, em meio a tudo isso descobri Vinícius de Morais, que uniu poesia e a música, isso me fez escrever e produzir o CD CineClube.
Lívio: Foram muitos momentos. O mais importante foi, aos sete anos, quando descobri a pequena biblioteca do meu pai, aquilo era um mundo. Na adolescência, quando descobri Fernando Sabino, as crônicas de Carlos Drummond, Raquel de Queiros, Monteiro Lobato. Depois veio a poesia com Augusto dos Anjos e fui conhecendo outros poetas, pois sou um leitor inquieto, em meio a tudo isso descobri Vinícius de Morais, que uniu poesia e a música, isso me fez escrever e produzir o CD CineClube.
Lívio: Atravessa menos do que poderia. Têm alguns como Ney Leandro e Zilá Mamede que conseguiram, embora tenha que haver um esforço.
PET: Você participa e colabora com a organização do “Encontro Natalense com Escritores”, além de prêmios importantes como Luís Carlos Guimarães e Othoniel Menezes, os quais você também ganhou. Como é participar da comissão de análise?
Lívio: Primeiro a prática da leitura te faz conhecer um bom poema, e ao participar é preciso estabelecer alguns critérios. Por exemplo: o autor ter no mínimo conhecimento da língua portuguesa, ver se a fórmula é autêntica e original para seduzir pela palavra.
PET: Os prêmios são incentivos aos jovens autores?
Lívio: Sim, é um grande incentivo, embora sejam muito burocráticos.
PET: Dentro do PET nós temos o projeto “Encontro com Escritores”, o que você achou desse projeto?
Lívio: Acho que é sempre importante esse intercâmbio, essa troca, pois você partilha essa experiência e assimila o que é importante em novos caminhos, em novas práticas. Eu elegi a literatura como minha paixão, então tudo têm que girar em torno disso. É interessante, eu tento fazer com que minha experiência seja importante para outras pessoas. Em minha coluna de crônicas no jornal às vezes, é preciso falar coisa duras para construir.
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